quarta-feira, 8 de abril de 2015

Roberta Grassi e o Seu Menino Com Potencial para Salvar o Mundo...

Para ser sincero, A Luz de Um Isqueiro me surpreendeu. Primeiro por que quando lemos a sinopse encontrada na capa, uma imagem fixa-se em nosso pensamento, porém a história aniquila as aparências. Além da louca viajem criada por Roberta Grassi, o poder e (digo eu) o grande trunfo da narrativa se encontra exatamente no ponto chave de qualquer livro: a escrita. Diria melhor: a linguagem. O autor\personagem conversa conosco. Ele nos instiga. Não houve sequer um único trecho do livro em que eu não o compreendesse ou acreditasse no que ele sentia e pensava.

Escrever ficção é um ato genuíno e deveras perigoso. Pode vir a existir um milhão de escritores num determinado local do mundo, mas o trunfo da narrativa é que ninguém escreve igual a ninguém. Existem as cópias fiéis e infiéis dos grandes Best-sellers, claro, mas há sempre um q a mais ou a menos. E deste crime (copiar), Roberta Grassi não se condena. O que eu li, vi e senti foi único, novo e instrutivo. Ela me arrancou incontáveis risos, me encantou e me perturbou. Entrego a ela o meu nobre troféu de melhor Capítulo 1 do ano de 2015 (e olha que o ano começou agora...). Foi de arrasar.


Parabéns Roberta. Você nasceu para isso. J

Um comentário:

  1. Apaixonei-me por Bernardo e Eleonor (a heroína louca e jamais vista hahaha) S2

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